Apesar do que sugerem alguns títulos sensacionalistas, a diversidade está a evoluir — não a desaparecer. Para organizações onde a Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) sempre foi apenas um item a assinalar, esta tendência pode parecer esgotada. Mas para empresas de alto desempenho que compreendem o impacto transformador da diversidade, equidade e inclusão no sentimento de pertença, no envolvimento e na resiliência das equipas, nunca foi tão forte o argumento a favor de um investimento mais profundo.
“No mundo empresarial, os críticos da DEI são apenas um dos grupos”, escreve Donald Thompson, CDE®, CEO premiado e fundador da The Diversity Movement, uma empresa da Workplace Options. “Existe um segundo grupo, constituído por líderes que compreendem os benefícios empresariais da DEI e manifestam ativamente o desejo de continuar a melhorar a cultura nas suas organizações.”
Como os líderes de sucesso já sabem, DEI é muito mais do que garantir representatividade — é um dos pilares fundamentais de uma estratégia abrangente para promover o bem-estar, a confiança e o envolvimento no local de trabalho.
DEI no contexto certo: A força da integração
A diversidade, por si só, não chega para gerar todos os benefícios de um verdadeiro compromisso com DEI, envolvimento dos colaboradores e bem-estar. Para que uma pessoa dê o melhor de si — contribuindo com ideias inovadoras e impulsionando resultados relevantes — precisa sentir-se vista, ouvida e valorizada tal como é. A inclusão tem de ser vivida, e não apenas declarada — sentida no dia a dia, tanto por parte das lideranças como dos colegas.
As pessoas precisam de confiar nas suas chefias e equipas para poderem colaborar, pedir apoio ou levantar preocupações sem receio. Precisam de se sentir seguras para expressar a sua perspetiva e assumir riscos. E, acima de tudo, precisam sentir-se apoiadas enquanto indivíduos — por líderes que se preocupam tanto com o seu crescimento pessoal como com os resultados financeiros da empresa.
Este é o fundamento do Modelo de Envolvimento Laboral da WPO, desenvolvido por Thompson e a sua equipa da The Diversity Movement, para ajudar as lideranças a transformar confiança e inclusão em desempenho e sucesso sustentável.
Este modelo assenta em seis estratégias fundamentais de liderança que todos os executivos devem adotar para construir uma cultura de envolvimento e pertença: comunicação, segurança psicológica e física, DEI, construção de relações, liderança inclusiva e orientação de carreira. Aqui, DEI integra um sistema dinâmico que cria o ambiente certo para equipas diversas prosperarem.
Independentemente do seu contexto ou identidade, todas as pessoas têm quatro necessidades fundamentais para prosperar: bem-estar, sentimento de pertença, confiança e oportunidades de desenvolvimento. Estes são os resultados que as seis estratégias visam promover — e são também os verdadeiros motores da colaboração, da inovação, da retenção e do desempenho: os alicerces de uma equipa envolvida.
É por isso que a diversidade demográfica, por si só, raramente gera o retorno esperado por especialistas e organizações de alto desempenho. Não basta contratar pessoas com perfis diversos, cumprir leis de igualdade ou promover formações pontuais. Sem uma cultura viva de inclusão — sem líderes que promovam ativamente o sentimento de pertença, a conexão e a segurança psicológica — os esforços em DEI perdem força.
É aqui que muitas iniciativas oportunistas falham — e onde algumas organizações estão a recuar. Mas os líderes comprometidos sabem a verdade: a inclusão sustentada é essencial não apenas para o bem-estar individual, mas para a criação de equipas altamente eficazes e resilientes.
“Já trabalhei com organizações suficientes para perceber: não são os gestos performativos que geram mudança. É a liderança autêntica, consistente e centrada nas pessoas que cria impacto real e duradouro”, afirma Thompson. “Vi o que acontece quando os líderes vão além da aparência — quando traduzem as suas promessas de DEI em práticas de liderança empática, comunicação inclusiva e uma abordagem personalizada ao bem-estar. É aí que a cultura muda, e os resultados aparecem.”
O impacto mensurável: DEI como estratégia inteligente — e não só uma obrigação ética
Os dados não enganam. Organizações que integram a DEI na sua estratégia global de envolvimento registam:
- 87% mais eficiência (com decisões tomadas duas vezes mais rapidamente e com metade das reuniões, segundo a Forbes)
- 56% mais desempenho (Forbes)
- 36–50% mais rentabilidade (McKinsey)
- 19% mais inovação (Harvard Business Review)
Também no contexto português, os dados corroboram a importância da inclusão:
- Um estudo de 2023 promovido pela CIP revelou que mais de 70% dos trabalhadores em Portugal valorizam a diversidade e a equidade como fatores decisivos na escolha de um empregador
- Colaboradores que sentem um forte sentido de pertença têm 50% menos probabilidade de sair da empresa e 75% menos dias de baixa por doença (Forbes)
- 90% dos que se sentem integrados estão altamente envolvidos no trabalho, comparando com apenas 20% dos que não sentem essa pertença (Qualtrics)
Como revitalizar a DEI: da conformidade mínima à cultura vivida
Como demonstra o Modelo de Envolvimento Laboral da WPO, a DEI não prospera sozinha. Para desbloquear todo o seu potencial, os líderes devem combinar esse esforço com uma estratégia consistente de comunicação, segurança, relações, orientação e, acima de tudo, liderança inclusiva.
A liderança inclusiva não é uma ideia abstrata — é uma competência de gestão comprovada. Segundo Thompson, os líderes inclusivos distinguem-se em sete áreas-chave:
- Comunicação – diálogo aberto, transparente e bidirecional
- Colaboração – parcerias entre diferentes perfis e envolvimento de todos nas decisões
- Capacitação – identificar e potenciar os pontos fortes de cada pessoa
- Mentalidade de crescimento – abertura à crítica construtiva, ao erro e à aprendizagem contínua
- Inteligência cultural – compreensão e valorização das experiências de vida e perspetivas diversas
- Fiabilidade – consistência na criação de ambientes seguros e justos
- Autoconhecimento – consciência dos próprios preconceitos e do impacto nas outras pessoas
Para criar ambientes inclusivos, seguros e positivos, os líderes devem assumir diariamente a responsabilidade de fomentar a diversidade. Isto significa substituir a comunicação descendente pela escuta ativa, criar rotinas de trabalho que favoreçam a contribuição de todos, e tomar decisões com base em perspetivas múltiplas.
Também exige que os líderes assumam total responsabilidade pela cultura que promovem — garantindo proteção contra a exclusão, o preconceito e o assédio, e criando um espaço onde todos possam ser autênticos.
Acima de tudo, é necessário transformar a diversidade em valor real: não esperando que a representatividade resolva tudo, mas criando as condições para que cada pessoa se sinta segura para inovar, participar e liderar.
Algumas formas práticas de o fazer incluem:
- Investir nas relações: comunicar com abertura e respeito, valorizando a identidade e a diferença de cada colaborador
- Praticar a escuta ativa: incentivar o diálogo com perguntas como “Pode partilhar mais?” ou “Como vê esta situação?”
- Ouvir com empatia: acolher diferentes formas de expressão e evitar julgamentos — substituindo frases como “Não percebi” por “Desculpe, pode repetir?”
- Liderar lado a lado: partilhar a tomada de decisões, reconhecer contributos diversos e celebrar sucessos coletivos
- Apostar na aprendizagem contínua: trabalhar os preconceitos inconscientes, aumentar a literacia cultural e procurar novas perspetivas
- Criar conexões humanas: facilitar momentos de convívio, colaboração e partilha entre equipas
Quando a liderança assume este compromisso com seriedade — promovendo inclusão com o mesmo foco que a produtividade ou os lucros — o envolvimento, a inovação e o sucesso sustentável surgem naturalmente.
Impulsionar o Envolvimento com DEI Reforçada: 5 Recursos para Líderes
A missão da Workplace Options é ajudar as organizações a cultivar ambientes onde todas as pessoas se sintam seguras, valorizadas e capacitadas para trazer a sua versão mais autêntica para o trabalho. Com base em milhões de interações com colaboradores em todo o mundo, a WPO oferece estratégias personalizadas e soluções baseadas em dados para apoiar a construção de locais de trabalho psicologicamente seguros, acolhedores e de alto desempenho.
Através de soluções de bem-estar holísticas, serviços especializados de consultoria e coaching, e recursos com base científica e impacto real, a WPO equipa os líderes com as ferramentas, conhecimentos e apoio necessários para desbloquear todo o potencial das suas equipas.
Cinco recursos essenciais para líderes que pretendem transformar a sua abordagem à Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI)
1. The Diversity Movement (TDM)
Uma empresa do grupo Workplace Options
Co-fundada por Donald Thompson, Jackie Ferguson (VP de Conteúdos e Programação) e Kurt Merriweather (CDE®, VP de Inovação), a The Diversity Movement (TDM) é um parceiro estratégico orientado para resultados e sustentado por dados, especializado em iniciativas organizacionais de DEI. O seu método integra conhecimento baseado em dados, conteúdos premiados, tecnologia inovadora e consultoria especializada para ajudar líderes a promover mudanças culturais sustentáveis e alcançar melhores resultados empresariais.
Principais serviços:
- Avaliação e desenvolvimento da liderança: Com o TDM LeaderView™, as organizações obtêm insights claros sobre as competências de liderança inclusiva em sete áreas fundamentais. As jornadas de aprendizagem personalizadas apoiam o crescimento em competência cultural e promovem equipas diversas e de alto desempenho.
- MicroVídeos: Biblioteca com centenas de vídeos curtos sobre mais de 20 temas de DEI, que fornecem orientações práticas e imediatas para aplicar no dia a dia.
- Cursos online: Reconhecidos como fornecedor de recertificação SHRM-CP® e SHRM-SCP®, bem como fornecedor registado CAE, estes cursos permitem aos profissionais desenvolver competências DEI e obter certificações relevantes.
- Análise de dados: Com o TDM Analytics, as organizações podem avaliar a eficácia das suas estratégias DEI através de feedback autêntico dos colaboradores, benchmarks e dashboards intuitivos para facilitar a tomada de decisão.
- Biblioteca de conteúdos: Com base em parcerias com centenas de organizações, esta ferramenta permite integrar boas práticas de DEI nos fluxos de trabalho quotidianos, promovendo a colaboração e a produtividade.
- Coaching de grupo: Sessões facilitadas por especialistas que criam um espaço de aprendizagem partilhada para equipas e líderes, promovendo competências culturais, estratégias práticas e mudança cultural sustentável.
Saber mais: https://thediversitymovement.com
2. The Inclusive Leadership Handbook
Equilibrar pessoas e resultados para um crescimento sustentável
Num contexto cada vez mais global e multicultural, o livro The Inclusive Leadership Handbook, de Thompson e Merriweather, é um guia essencial para quem lidera equipas em ambientes complexos. Esta obra oferece estratégias práticas para fomentar confiança, inclusão, inovação e desempenho.
Destaques do livro:
- Estratégias para promover o envolvimento dos colaboradores com base na liderança inclusiva e na segurança psicológica.
- Etapas práticas para desenvolver o potencial total de cada membro da equipa.
- Estudos de caso e experiências internacionais sobre criatividade, inovação e excelência no local de trabalho.
- Orientações para criar culturas organizacionais centradas no bem-estar e no sentido de pertença.
Timothy Humphrey (Chief Analytics Officer, IBM) afirma:
“Donald Thompson e Kurt Merriweather escreveram um livro essencial para líderes que navegam as complexidades da liderança inclusiva nas organizações globais atuais.”
Saber mais: https://thediversitymovement.com/product/the-inclusive-leadership-handbook/
3. Relatório de Tendências e Previsões para o Envolvimento dos Colaboradores 2025 (TDM)
Este relatório anual acompanha a evolução das necessidades da força de trabalho global e apresenta as principais tendências em DEI e liderança inclusiva que moldam o futuro do trabalho. Demonstra como organizações visionárias estão a incorporar a DEI nas suas estratégias centrais para garantir ambientes mais inclusivos e duradouros.
Tendências em destaque:
- Consolidação do trabalho híbrido e flexível.
- Maior necessidade de desenvolver competências de comunicação intercultural.
- Ênfase crescente no bem-estar psicológico como fator crítico para a retenção e o desempenho das equipas.
Os autores sublinham:
“Líderes atentos irão dar prioridade à construção de culturas organizacionais fortes, focando-se num envolvimento holístico dos colaboradores, para além de iniciativas pontuais de DEI.”
Transferir o relatório completo: https://thediversitymovement.com/2025-employee-engagement-trends-report/
4. White Paper da TDM – Superar as Barreiras de Comunicação
Uma comunicação eficaz é a base de uma colaboração produtiva e de alto desempenho, especialmente em equipas multiculturais e internacionais. O white paper da The Diversity Movement (TDM), “Bridging Communication Gaps”, analisa os desafios específicos da comunicação em ambientes organizacionais diversos — desde preconceitos relacionados com o sotaque até ao desencontro de códigos culturais e estilos de interação.
Estas barreiras não só reduzem a produtividade como podem originar conflitos, desmotivação e aumento da rotatividade, com impactos negativos na inovação e no desempenho económico. Em Portugal, país caracterizado por uma crescente diversidade étnica, linguística e regional (incluindo as realidades autónomas da Madeira e dos Açores), este tipo de desafios está cada vez mais presente nas empresas — especialmente nas multinacionais e nos sectores do turismo, saúde, tecnologias e serviços partilhados.
Este white paper apresenta estratégias práticas para superar estas dificuldades, com foco em:
- técnicas de comunicação inclusiva,
- competência intercultural,
- e escuta ativa com consciência da diversidade.
Ao promover uma cultura organizacional baseada no respeito e na compreensão mútua, as empresas portuguesas podem reforçar a coesão das equipas, melhorar a produtividade e fortalecer a sua competitividade num mercado europeu cada vez mais exigente.
Descarregue o white paper completo em: https://thediversitymovement.com/bridging-communication-gaps-whitepaper
5. The Center for Organizational Effectiveness (COE)
Equipas resilientes para uma cultura inclusiva e sustentável
Perante as exigências de uma força de trabalho cada vez mais diversa e globalizada, o Center for Organizational Effectiveness (COE) trabalha com organizações de todo o mundo — incluindo em Portugal — para criar equipas resilientes e culturas inclusivas orientadas para o sucesso sustentável.
O COE especializa-se em:
- envolvimento dos colaboradores,
- segurança psicológica no trabalho,
- liderança inclusiva,
- e soluções personalizadas com base em dados reais.
Em Portugal, estas temáticas estão intimamente ligadas à legislação laboral (como o Código do Trabalho, o Plano para a Igualdade ou o Relatório Único), bem como aos compromissos das empresas com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), o selo da Diversidade IN e iniciativas promovidas pela Carta Portuguesa para a Diversidade, apoiada pela Comissão Europeia.
O programa de DEI do COE inclui:
- formação e desenvolvimento de líderes inclusivos,
- apoio à implementação de políticas organizacionais equitativas,
- e monitorização contínua para garantir uma transformação sustentável.
Este tipo de abordagem tem sido implementado com sucesso em organizações portuguesas de referência como a EDP, a Jerónimo Martins e o Grupo Ageas. O objetivo: criar locais de trabalho mais justos, colaborativos e inovadores, preparados para os desafios da economia global.
Saber mais em: https://consulting.workplaceoptions.com
Integrar DEI com Impacto Duradouro
“É uma realidade lamentável, mas inegável: a DEI está a ser politicamente atacada e instrumentalizada”, afirma Donald Thompson, cofundador da TDM.
Num clima de crescente polarização, muitas organizações evitam utilizar abertamente a sigla DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), com receio de críticas, visibilidade negativa ou acusações de simbolismo vazio.
Contudo, remover a sigla não elimina a necessidade de abordar estas questões estruturais.
Os líderes visionários estão a abandonar o discurso performativo e a focar-se em integrar verdadeiramente a DEI nas estratégias de envolvimento dos colaboradores, cultura organizacional e desempenho empresarial. Em Portugal, este caminho implica:
- garantir condições equitativas de acesso e progressão para todos os trabalhadores,
- promover o bem-estar e a saúde mental nas empresas (tema crescente em sede de ACT e Segurança Social),
- e reforçar o papel da liderança como motor de confiança, inclusão e inovação.
“Quando a DEI está enraizada na forma como comunicamos, lideramos e desenvolvemos pessoas, deixa de ser uma moda — torna-se uma vantagem competitiva”, reforça Thompson.
Mas remover a sigla não elimina a necessidade.
Para os líderes com visão de futuro, o foco está agora em ir além dos rótulos e das ações performativas — e incorporar a DEI na própria estrutura do engagement, da cultura e da estratégia de desempenho. Como afirma Thompson, “Quando a DEI está totalmente integrada na forma como os líderes comunicam, constroem confiança e apoiam o crescimento, deixa de ser um chavão — e passa a ser uma vantagem comercial”.
O futuro das equipas de alto desempenho depende desta mudança. Não se trata de escolher entre DEI e desempenho — quando a DEI é bem feita, gera resultados.
Procura incorporar a DEI de uma forma transformadora — não performativa — e que gere resultados reais e duradouros? A WPO e a TDM estão aqui para ajudar. Entre em contacto connosco hoje mesmo.