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  • 27 Maio 2020
  • 5 anos

A COVID-19 e a violência doméstica

Escritor do WPO

A violência doméstica acontece globalmente e em qualquer momento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um terço das mulheres em todo o mundo sofreu violência física ou sexual por parte do parceiro, durante a sua vida. Embora não haja um estudo a demonstrá-lo, o organismo de pesquisas globais indica que os homens sofrem violência doméstica com a mesma frequência que as mulheres (Psychology Today). A OMS alertou que a COVID-19 cria uma situação que – devido ao stress, à disrupção das redes sociais e das redes de protecção, e à diminuição do acesso aos serviços – aumenta o risco de violência em casa.

Existem mecanismos de ajuda disponíveis. Verifique online que recursos nacionais existem ou ligue para o seu Programa de Assistência a Colaboradores, para prestadores de serviços de saúde física ou mental ou para os organismos governamentais indicados para obter ajuda e informações sobre recursos na sua comunidade. Em caso de emergência, chame a polícia.

Abaixo estão algumas ideias para o ajudar ou ajudar alguém que conhece em situações de violência doméstica.

O que pode fazer se estiver a viver uma situação de violência doméstica?

O comportamento violento pode aumentar rapidamente. Pode começar como abuso verbal, mudar para gritos, bater em coisas ou arremessar objectos, escalando para agressões a animais de estimação ou pessoas. Lembre-se de que o comportamento violento só pode terminar se e quando a pessoa que tem o comportamento trabalhar nesse sentido. Isso está muito além do seu controle.

Tente antecipar comportamentos. Esteja atento a sinais (ex: expressões faciais, tom de voz, etc.) que regra geral fazem antever comportamentos violentos e nessa altura procure áreas seguras da casa (divisões com saídas e/ou locais em que não existam objectos que possam agravar o perigo (facas, armas, etc.). Se confiar em algum vizinho o suficiente para partilhar a sua situação, alerte-o para a necessidade de chamar os serviços de emergência quando ouvir gritos ou barulhos suspeitos.

Se tiver filhos, alerte-os para a necessidade de não se envolverem na discussão mas sim para chamarem os serviços de emergência.

Faça um plano de emergência: Prepare um saco com osseus documentos, chaves, roupas e outros items importantes. Se tem filhos ou animais de estimação, pense neles e em como protegê-los em caso de emergência. Tenha uma lista de números de telefone para os quais pode ligar, incluindo a polícia, serviços de violência doméstica e pessoas com quem pode contar, tais como amigos e familiares.
Geralmente, sentir medo ou raiva pode dar-lhe o impulso de entrar em contacto com os serviços especiais ou de emergência, não hesite em fazê-lo se achar que é a hora certa para si. Confie nos seus instintos.

O que pode fazer se perceber que os seus vizinhos estão a viver com violência doméstica?

A violência em casa pode ter sérias consequências físicas, emocionais e psicológicas.

Esteja antento a sinais de alerta – discussões violentas recorrentes, nódoas negras ou acidentes mal explicados, etc. – mas não confronte a vítima e/ou o agressor, nem tente mediar a situação. Ofereça apoio à vítima, aconselhe-a a pedir ajuda, mas não a
pressione, há muitas nuances nesta dinâmica das quais não está a par. Seja uma figura presente.

Na maioria dos países, se perceber que os seus vizinhos ou alguém que você conhece está a passar por um evento de violência doméstica, a recomendação é ligar para os serviços de apoio à vítima (APAV- 21 358 7900/ 116 006) ou o número de emergência nacional (112). As suas acções podem salvar uma vida. Existe também a possibilidade de enviar SMS para o número 3060 ou
um e-mail para: violencia.covid@cig.gov.pt

A Violência Doméstica é um crime público e todos temos um papel activo em denunciar e ser um agente de mudança.

O que pode fazer se perceber que, quando fica com raiva, não se consegue controlar e magoa os outros?

Pode aprender a controlar as suas emoções e a expressá-las de maneira saudável. No entanto, antes disso, precisa de tomar medidas para manter os outros em segurança:

– Reconheça os sinais físicos de raiva, como alterações na temperatura corporal, tensão nos músculos ou mandíbula ou dores de estômago.

– Tire um tempo para si. Isto significa que você pára, vai para outra sala ou dá um passeio. O importante é que se distancie de si mesmo e dos outros, mas fique num espaço seguro. Se parar no início de uma situação, poderá evitar a escalada de emoções e ferir outras pessoas.

– Durante esse tempo que tira para si, pense em si, nos seus sentimentos e pensamentos. Tente identificar se está com raiva ou se sente alguma outra coisa: stress, dor, medo ou qualquer outra coisa. Talvez sinta emoções que tem dificuldade em gerir. Tente pensar nas suas necessidades e nas coisas positivas que pode fazer para se sentir melhor. Tente identificar os seus pensamentos em que culpa os outros (“Eu não ficaria irritado se você não fosse tão galanteador com as pessoas do sexo oposto”) e reformule-o de modo a controlar as suas emoções e a ser responsável pelas suas próprias acções (“Eu tenho medo de que, quando essa pandemia acabar, não tenha emprego e o meu parceiro me deixe. Não posso controlar essa situação, mas posso trabalhar neste relacionamento”). Lembre-se, a única pessoa que pode controlar
é a si próprio.

– Volte para os outros quando já não estiver com raiva. Se começar a sentir raiva novamente, tire mais tempo.

Talvez tenha aprendido a não pedir ajuda para mostrar que é uma pessoa forte, mas as pessoas podem ser ajudadas a lidar com a violência. Procure aulas ou aconselhamento para ajudá-lo a aprender a lidar com a raiva, a desenvolver competências de comunicação assertiva e a ter relacionamentos seguros e saudáveis. Se não sabe por onde começar, tente ligarpara o seu Programa de Assistência a Colaboradores, ou para serviços locais de apoio à família ou organismos governamentais que possam existir na sua comunidade.

Organização Mundial de Saúde (OMS). (2017, 29 Novembro). Violence against women. Recuperado
a 14 Abril 2020, de https://www.who.int/newsroom/fact-sheets/detail/violence-against-women

Psychology Today. (2019, 19 Novembro). Domestic violence against men: No laughing matter. Recuperado
a 9 Maio 2020, de https://www.psychologytoday.com/us/blog/talking-about-men/201911/domestic-violenceagainst-men-no-laughing-matter

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